quarta-feira, 23 de novembro de 2011

O Artista da Morte


Título  O Artista da Morte

Autor Daniel Silva
Editora Bertrand Editora
ISBN 9789722516761
Categoria Romance/Ficção

Código Rom002

Sinopse

“Gabriel Allon foi em tempos um importante agente dos serviços secretos israelitas, mas agora só pensa em fugir do seu passado para viver uma vida tranquila como restaurador de arte. É no entanto chamado de regresso às perigosas missões. A agente com quem trabalhará esconde-se por detrás da sua própria máscara de modelo francesa. O seu alvo: um astuto terrorista numa derradeira matança desenfreada, um palestiniano fanático de nome Tariq, que desempenhou um negro papel no passado de Gabriel. Aquilo que começa como uma caça ao homem torna-se um duelo que atravessa o globo e é alimentado pela intriga política e por intensas paixões pessoais. Num mundo onde o sigilo e a duplicidade são absolutas, a vingança é um luxo sem preço e a maior das obras de arte.”

Apreciação

Nos primeiros capítulos do livro fiquei um pouco perdida. Demasiadas personagens que pareciam não acrescentarem nada à história excepto torná-la confusa.
Com o desenrolar dos acontecimentos todas revelaram a sua importância mas talvez o livro se tornasse mais fácil de ler se estivesse estruturado de outra forma.
Apesar disso gostei de ler este livro não só pela personagem forte de Gabriel Allon como por fazer pensar um pouco sobre o conflito no Médio Oriente. Por diversas vezes dei por mim a tentar “entrar” na cabeça de um terrorista com base no que lia e tentar compreender o que o faz menosprezar a vida humana.
As seguintes frases são do livro e acho que vale a pena pensar um pouco sobre o seu significado para cada um de nós:
“Acredito que, se uma pessoa matar alguém do meu povo, devo matá-la em retribuição.”
“…acredito que se um rapaz pegar numa pedra para a atirar a mim, devo dar-lhe um tiro antes mesmo dela lhe chegar a sair da mão.”
“…a vingança é boa. A vingança é saudável. A vingança é purificadora.”
“A vingança apenas leva a mais mortes e a mais vingança. Por cada terrorista que matamos, existe outro rapaz à espera de avançar e pegar na pedra ou na arma. São como os dentes dos tubarões: parte-se um e nasce outro no seu lugar.”

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