sexta-feira, 5 de julho de 2013

Biblioteca Municipal Afonso Lopes Vieira


   
Sala Museu Afonso Lopes Vieira
    A Biblioteca Municipal Afonso Lopes Vieira ou como é conhecida entre os meus conterrâneos, Biblioteca Municipal de Leiria é um espaço idílico.

    Foi inaugurada em 1955 no edifício da Câmara Municipal de Leiria e deve o seu nome ao escritor leiriense Afonso Lopes Vieira. Em 1997 mudou para um edifício moderno e espaçoso na zona histórica da cidade e é lá que a população em geral tem livre acesso a um conjunto vasto de serviços.

    Esta biblioteca possui uma sala especial: a sala Museu Afonso Lopes Vieira. Esta sala é a biblioteca pessoal do poeta que conforme o desejo do mesmo, foi integralmente transferida para a cidade que o viu nascer em 1878.

    Nela encontramos os livros do escritor, entre muitos outros, cartas pessoais, fotos e até a secretária de Afonso Lopes Vieira.

    Ao som das palavras entusiastas da bibliotecária podemos fazer uma visita ao espaço e conhecermos melhor este poeta: como era simpático, inteligente, um homem moderno com trabalho a vários níveis nas artes e o carinho que nutria pelas crianças que o levaram a escrever livros infantis como Animais Nossos Amigos em 1911.

    O 1.º livro impresso deste autor data de 1897 – Para Quê, mas desde cedo, este revelou o seu gosto pela escrita, escrevendo jornais manuscritos com notícias de S. Pedro de Moel onde passava férias e vendendo-os aos pais dos amigos.

    Uma biblioteca repleta de história, cujo livro mais antigo que possui data de 1548.

quarta-feira, 3 de julho de 2013

Para Pensar...Família

"A partir desse dia, soube que não queria fazer parte de uma família dominada pela agressividade, pela repressão e pela mentira. Sabia que um dia poderia ter de abandonar a minha família."

In Desonrada, Sofia Hayat, Asa, pág. 52

terça-feira, 2 de julho de 2013

Para Pensar... CULPA


 
“A culpa é uma espécie de ressentimento que temos de nós próprios, uma incapacidade de nos perdoarmos, uma intolerância para com os nossos próprios erros e, por isso, me parece estar muito ligada à questão da falta de confiança na nossa natureza profunda. Quando essa confiança existe, sabemos que todos somos suscetíveis de cometer erros, mas sabemos também que podemos mudar, ao darmos à nossa vida um rumo diferente. Mesmo vivendo numa cultura que desde há séculos utiliza a culpabilidade como forma de pressão social, se tivermos um verdadeiro contacto com a nossa natureza profunda, a culpa não tem onde se agarrar.”

In A Alquimia da Dor, Tsering Paldrön, Pergaminho, pág. 42