sábado, 8 de fevereiro de 2014

O que levo na bagagem?

Levo sonhos e desejos profundos.

Levo as minhas mais queridas memórias guardadas no coração e as fotos que fazem os meus lábios ganharem vida e sorrir bem guardadas na mala.

Levo a esperança de um futuro melhor, de conseguir crescer enquanto pessoa, de ser um Homem capaz de erguer castelos para a minha família, de ser o Pai que dá colo mesmo estando longe…porque o amor ultrapassa fronteiras, continentes e juro filho, que se fosse astronauta, ultrapassava galáxias.

Vou e parto com uma única certeza: voltarei sempre para junto de ti…és o meu porto de abrigo, o meu lugar seguro, o que de melhor há em mim materializado.


D. Amélia de Isabel Stilwell


Sinopse

“Uma rainha não foge, não vira costas ao seu destino, ao seu país. D. Amélia de Orleãs e Bragança era uma mulher marcada pela tragédia quando embarcou, em Outubro de 1910, na Ericeira rumo ao exílio. Essa palavra maldita que tinha marcado a sua família e a sua infância. O povo acolheu-a com vivas, anos antes, quando chegou a Lisboa. Admirou a sua beleza, comentou como era alta e ficou encantado com o casamento de amor a que assistiu na Igreja de São Domingos. A princesa sentia-se uma mulher feliz. Mas cedo começou a sentir o peso da tragédia. O povo que a aclamou agora criticava os seus gestos, mesmo quando eram em prol dos mais desfavorecidos. O marido, aos poucos, afastava-se do seu coração, descobriu-lhe traições e fraquezas e nem o amor dos seus dois filhos conseguiu mitigar a dor. Nos dias mais tristes passava os dedos pelo colar de pérolas que D. Carlos lhe oferecera, 671 pérolas, cada uma símbolo dos momentos felizes que teimava em não esquecer. Isabel Stilwell, autora best-seller de romances históricos, traz-nos a história da última rainha de Portugal. D. Amélia viveu durante 24 anos num país que amou como seu, apesar de nele ter deixado enterrados uma filha prematura que morreu à nascença, o seu primogénito D. Luís Filipe, herdeiro do trono, e o marido D. Carlos assassinados ao pleno Terreiro do Paço a tiro de carabina e pistola. De nada lhe valeu o ramo de rosas que tinha na mão e com o qual tentou afastar o assassino. Outras mortes a perseguiriam... D. Amélia regressou em 1945 a convite de António de Oliveira Salazar com quem mantinha correspondência e por quem tinha uma declarada admiração. Morreu seis anos depois em França, seu país natal, na cama que Columbano havia pintado para ela. Na cabeceira estavam desenhadas as armas dos Bragança.

Apreciação

Este foi o primeiro livro que li da autora e fiquei maravilhada. A simplicidade com que descreve as personagens e como nos prende à história é surpreendente.

A história revela uma mulher corajosa, inteligente, responsável, que coloca o dever, perante o país que tornou seu e o amor pela família, acima da sua felicidade. Dá-nos a conhecer o carácter e feitos da última Rainha de Portugal.

Apreciei:

ü  A forma como o livro relata cronologicamente a vida de Amélia desde a infância no seio de uma família proteccionista e de valores até os últimos momentos no nosso país;
ü  Descrições rápidas;
ü  Capítulos curtos e objectivos;
ü  Inclusão de fotos e genealogia dos Orleães;
ü  Incluir no fim do livro um anexo: Dramatis Personae onde resume cada personagem
  

Título D. Amélia
Autor Isabel Stilwell
Editora A Esfera dos Livros
ISBN
9789896262075
Categoria Romance
Código: Empréstimo - Tomé
Para mais informações: Entrevista a Isabel Stilwell


  

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Dar uma oportunidade...

"Quando rejeitamos pessoas ou ideias porque o mundo inteiro não está de acordo com elas, podemos até ter razão , mas também começamos a ficar mais vazios por dentro. Ao recusarmos aquilo que poderia funcionar, recusamos o nosso próprio crescimento. Recusamos o que é possível."

Pág 53, in O Factor Atracção de Joe Vitale