terça-feira, 31 de maio de 2016

Maroon 5 - She Will Be Loved






Beauty queen of only eighteen
She had some trouble with herself
He was always there to help her
She always belonged to someone else

I drove for miles and miles
And wound up at your door
I’ve had you so many times but somehow
I want more

I don’t mind spending everyday
Out on your corner in the pouring rain
Look for the girl with the broken smile
Ask her if she wants to stay awhile
And she will be loved
She will be loved

Tap on my window knock on my door
I want to make you feel beautiful
I know I tend to get so insecure
It doesn’t matter anymore

It’s not always rainbows and butterflies
It’s compromise that moves us along, yeah
My heart is full and my door’s always open
You can come anytime you want

I don’t mind spending everyday
Out on your corner in the pouring rain
Look for the girl with the broken smile
Ask her if she wants to stay awhile
And she will be loved
And she will be loved
And she will be loved
And she will be loved

I know where you hide
Alone in your car
Know all of the things that make you who you are
I know that goodbye means nothing at all
Comes back and begs me to catch her every time she falls

Tap on my window knock on my door
I want to make you feel beautiful

I don’t mind spending everyday
Out on your corner in the pouring rain
Look for the girl with the broken smile
Ask her if she wants to stay awhile
And she will be loved
And she will be loved
And she will be loved
And she will be loved

Please don’t try so hard to say goodbye
Please don’t try so hard to say goodbye

I don’t mind spending everyday
Out on your corner in the pouring rain

Try so hard to say goodby

segunda-feira, 23 de maio de 2016

Divórcio - consequências para os filhos

A cultura do divórcio que vivemos na nossa sociedade atual banaliza as consequências da rutura emocional e física que um divórcio implica e inflige nas crianças e adultos.
Daniel Sampaio descreve algumas dessas consequências no seu livro "O tribunal é o réu". 
É sempre importante pensar muito bem antes de perdermos a nossa família e mudarmos para sempre a dinâmica e elos emocionais criados.

Penso melhor a escrever, daí estas reflexões no blog. Pensemos antes de destruir...

"É verdade que as crianças são resilientes e, ao fim de um ano após a rutura, estão adaptadas aos principais aspectos da sua nova vida. No entanto, poucos são aqueles que se preocupam com os efeitos a longo prazo do divórcio."
Judith Wallerstein efetuou um estudo sobre o impacto do divórcio, concluindo entre várias situações que "a separação dos pais teve profunda repercussão na evolução futura dos filhos."
"No pós-divórcio, todas as crianças tiveram que se adaptar aos novos papéis dos seus pais...perderam as referências da sua casa."
O divórcio "vai ter importância na formação da sua personalidade e na forma como irão ser capazes de lidar com outras situações de crise...é provável que as crianças e os jovens filhos do divórcio deixem de alimentar expectativas positivas face ao seu próprio futuro familiar."

"Quando examinamos os motivos da rutura, verificamos, em muitos casos, que o casamento não estava tão mal como nos queriam fazer crer: na realidade, a investigação demonstra que são os problemas de comunicação e os pequenos conflitos do quotidiano que determinaram a separação. Incapazes de suportar divergências e convictos de que o AMOR-PAIXÃO pode durar sempre, homens e mulheres precipitam-se numa escalada de discussões, às vezes por motivos mínimos."

"Os casais deveriam pensar, com seriedade, se a sua vida vai mesmo melhorar depois da separação e se o futuro dos filhos não vai ser afetado por muitos anos."

"A perspectiva que defendi no meu livro Labirinto de Mágoas é que as crises estarão sempre presentes numa relação amorosa de longa duração, mas que podem ser ultrapassadas pelo próprio casal ou com ajuda exterior. Os filhos merecem, na minha opinião, que os pais reflitam sobre as suas divergências e tudo façam para as ultrapassar."

É preciso coragem, força e determinação acrescento eu...perguntei a um colega que está casado há 14 anos se ama a mulher. Resposta: sei lá! Ao fim deste tempo todo não faço ideia, a paixão é coisa de início e se amo ou não, sinceramente não penso nisso há anos. Já nem me parece importante!
Acho que as emoções e sentimentos mudam ao longo do tempo, evoluem para algo diferente mas tal não significa que seja mau ou até falta de amor. É simplesmente o dia a dia da vida e um bem querer diferente...terei razão?!

"Sabemos que a conflitualidade nos casais não cessa com a separação. Em muitos casos até aumenta, porque a perda que o divórcio implica desencadeia novas emoções e sentimentos negativos até então desconhecidos...entretanto, em casa, os filhos sofrem com o que se está a passar e, às vezes, são chamados a intervir de forma desajustada."

Será que os problemas que nos afetam diariamente, como, trabalho, desemprego, saúde, até o que raio que vou fazer para o jantar hoje, corridas entre escola, actividades extra-curriculares, festas de aniversário e um sem fim de obrigações que nos fazem não ter tempo para VIVER, não nos fazem ver a vida negra, os conflitos banais como o inicio da 3.ª guerra mundial, o cansaço extremo como um...se calhar já não te amo...porque na verdade entre tantos problemas já nem tenho tempo para amar?!

Será que muitos dos nossos problemas afectivos não melhorariam se conversássemos mais, sem restrições e tivéssemos a oportunidade de descansar mais?

Estou convicta que sim. Convicta que vale a pena lutar pelo que construímos com amor, que vale a pena tentar tudo e mais alguma coisa antes de deitar a toalha ao chão.
LUTEMOS... 

O Tribunal é o Réu - Daniel Sampaio

sexta-feira, 20 de maio de 2016

Divórcio - conflitos no casamento

"Quando se fala com muitos casais em conflito, compreende-se que muito pode ser feito: perceber a crise, intervir cedo, trabalhar na procura conjunta de soluções, potenciar alternativas. Este trabalho deve ser feito pelo próprio casal, em primeiro lugar: ninguém se deveria separar sem ter tentado esse diálogo com verdade e ousadia. Depois, com a ajuda de amigos, mais tarde com a intervenção de terapeutas. Uma separação sem este percurso de luta e de tentativa de crescimento emocional, é uma decisão pouco corajosa e constitui o ponto de partida para um divórcio doloroso e com muitas repercussões negativas para os filhos."

"O Tribunal é o Réu" de Daniel Sampaio

A verdade é muito subvalorizada atualmente mas para mim tem um papel fundamental na vida. Se praticássemos mais a verdade acredito que menos conflitos e raiva cresceriam no nosso peito.
A mentira magoa, deixa feridas e marcas cravadas na nossa alma, feridas essas que custam muito a sarar, a compreender. Em todo o caso, acredito que é possível praticar o diálogo mesmo após uma mentira grave. É até são. Quando a nossa vida em comum já superou a nossa vida a sós vale a pena usar de todos os métodos e ajudas possíveis.
Porque pode parecer que às vezes odiamos aquele que amámos mas...não será apenas a ira e a raiva a tomar conta de nós? será que não é o cansaço físico e emocional que nos leva a seguir o caminho mais fácil?
Há sem dúvida que ter calma e refletir muito.

Divórcio - a perda irreparável do amor e família



"A exigência atual de um amor absoluto diminui a capacidade para lutar contra os conflitos do quotidiano dos casais, que constituem a principal causa dos divórcios.
Perante um problema, tudo é posto em causa...Esquece-se então que o amor conjugal prolongado exige, em todos os momentos, partilha recíproca, aceitação, reconhecimento mútuo e contenção interpessoal, e por isso a possibilidade de ruptura vai fazendo o seu percurso.
Muitas separações dos nossos dias são feitas sem reflexão...a ideia com que se fica, depois de falar com muitos casais, é a de que os problemas não foram abordados com ponderação, faltou capacidade para manter uma conversa estruturada (sem comunicação distorcida) e o divórcio não foi procedido de um período mínimo de reflexão."

O Tribunal é o Réu - Daniel Sampaio

Será que a sociedade atual nos incutiu que tudo é efémero, indiferente, nos diz que a importância da vida a dois é nula e que desistir perante as dificuldades e conflitos quotidianos é normal?
Antigamente quando umas calças se rompiam, cosiam-se. Agora jogamos fora e com a mesma facilidade descartamos amigos, familiares, amores e paixões...só porque dão trabalho e sim, infelicidade em determinado ponto. Mas não são os dias infelizes que nos fazem perceber o quanto são deliciosos os dias de felicidade?
Não são esses que nos fazem pensar e perceber que é preciso não desanimar, que temos de mudar constantemente a fim de melhorar. Afinal somos seres humanos  que aprendem e erram todos os dias. Será que não merecemos manter e lutar pelos nossos projetos a dois? Será que não merecemos por nós próprios e pelo outro tentar de novo?

quinta-feira, 19 de maio de 2016

Olho para o espelho e não sei quem sou...




Rui Veloso menciona na canção "A veia do Poeta" do álbum "A espuma das canções" o seguinte: "Ai de quem nunca guardou /Um pouco da sua alma/Numa folha secreta...".

Os dias passam, viram semanas, meses e anos e vamos adiando sonhos, objectivos e quem realmente queremos ser.

Adoro escrever mas o rodopio do dia a dia faz-me esquecer de mim, de pensar no verdadeiro sentido das palavras e claro, de registar esses pensamentos.
Até que por vezes pensar leva ao sentir e sentir leva ao sofrimento e esse tem definido muitos, bem demasiados dos meus dias.

Tornei-me banal, penso que é isso, banal, previsível, a típica e aborrecida mulher casada, mãe, que se esquece de existir e nem se apercebe até ser tarde demais.

Antes de casar não tinha liberdade para existir; casei a trabalhar durante o dia e a estudar à noite...faltava-me o tempo; terminei o curso com um filho nos braços e a minha existência passou a ser a dele.

Não, não é uma queixa; é a realidade de quem cresce a tentar não existir para não incomodar e se esquece que já é adulta e já pode decidir.

No meio deste conflito de inexistência vive em nós a tristeza, o desalento, a raiva e nem nos apercebemos o quanto destes sentimentos negativos transmitimos a quem mais amamos.

Tornamo-nos tóxicos, um campo de energia negativo e somos abandonados na rua como uma camisola que já não serve, trocados por um modelo mais recente e sorridente.

E agora?! Agora que caíste na realidade; olhas no espelho e vês no que te tornaste; no que perdeste...o que vais fazer?!
O que podes fazer?!
Não sabes e nenhum Deus do Olimpo aparece para te ajudar.

Os "amigos"; sim esses que tentas ajudar e já ajudaste sempre que precisaram, milagrosamente desaparecem.

E estás rodeada de nada... e perdeste o Amor da tua vida.

ACORDA! Estás SÓ!

Nasceste, cresceste e vais morrer só, a sofrer...
Vale a pena viver?

Quando tiveres 80 anos e estiveres só, sentada no banco do jardim a olhar para o chão, olhos moribundos enxaguados de água, a relembrar o Amor da tua vida...será que vai valer a pena viver até lá?

Viver sem o abraço que te faz sentir segura...sem o som da respiração a embalar-te durante a noite a teu lado... como viver sem o calor do corpo que alimenta a minha vida?

Terei parado no tempo e ele não? Será isso? Tornei-me o estereótipo de mulher casada da sociedade e ele não? Mudou, evoluiu e deixou de ser quem era? Ou fui eu que desisti de ser quem queria ser?

Como reconquistar o que outrora foi meu? Será possível voltar a amar alguém que já se amou?
Será possível ele esquecer todo o ódio, raiva e mágoa que sente em relação a mim?
E eu? Serei capaz de esquecer o que aconteceu?

O que pôr na balança?!
Estarei eu própria na balança?! 

segunda-feira, 16 de maio de 2016

O Tempo Não Pára



Estamos sempre a adiar tudo para amanhã mas o pior é quando não nos apercebemos que acabamos por não viver o amor, a família, os amigos e os nossos objetivos ficam por alcançar.

Pensava sempre, amanhã vou estar mais bem disposta, com mais energia, mais paciência, mais liberdade para amar mas...mas agora não tenho para quem voltar, não tenho o teu amor à espera...e no meio do tempo eu perdi a oportunidade de amar e tu perdeste a oportunidade de me chamar à atenção, à realidade, de me envolver nos teus braços e dizer: calma...eu também falho, eu também corro atrás do tempo...vamos parar e amar a nossa vida em conjunto.

De agora em diante eu vou estar aqui...a questão é: consegues/queres estar também?





Eu sei
Que a vida tem pressa
Que tudo aconteça
Sem que a gente peça
Eu sei

Eu sei
Que o tempo não pára
O tempo é coisa rara
E a gente só repara
Quando ele já passou

Não sei se andei depressa demais
Mas sei, que algum sorriso eu perdi
Vou pedir ao tempo que me dê mais tempo
Para olhar para ti
De agora em diante, não serei distante
Eu vou estar aqui

Cantei
Cantei a saudade
Da minha cidade
E até com vaidade
Cantei
Andei pelo mundo fora
E não via a hora
De voltar p'ra ti

Não sei se andei depressa demais
Mas sei, que algum sorriso eu perdi
Vou pedir ao tempo que me dê mais tempo
Para olhar para ti
De agora em diante, não serei distante
Eu vou estar aqui

Não sei se andei depressa demais
Mas sei, que algum sorriso eu perdi
Vou pedir ao tempo que me dê mais tempo
Para olhar para ti
De agora em diante, não serei distante
Eu vou estar aqui

Mariza

quinta-feira, 12 de maio de 2016

14.ª etapa da Viagem a Portugal através dos livros e da literatura

Realiza-se em Leiria no Teatro José Lúcio da Silva, dia 19 de maio, pelas 21h30m, a 14.ª etapa da Viagem a Portugal através dos livros e da literatura.
Vai contar com a participação de dois grandes nomes da cultura ibérica, Rosa Montero e Sérgio Godinho. 
A moderação será realizada pelo jornalista João Paulo Sacadura.
Um evento a não perder, gratuito mas sujeito a reserva pelo Teatro José Lúcio da Silva (bilheteira@teatrojsilva.pt / 244823600).